segunda-feira, 13 de maio de 2013

Esclarecendo.

Dear all,
 
            Eu achei que estava precisando explicar um pouco melhor sobre o meu intercâmbio, então aqui vai:
            Eu me inscrevi num programa do governo brasileiro chamado Ciência sem Fronteiras ou CSF. Nele, você tem a oportunidade de estudar em faculdades distribuídas por vários países incluindo Austrália, Canadá, Estados Unidos, Itália, Alemanha e, o meu lindo escolhido, Reino Unido. E a melhor parte é que o programa banca todas as despesas (com exceção dos custos para passaporte e visto), o que inclui: passagem de ida e volta, acomodação, seguro saúde, auxílio material didático, auxílio instalação e uma bolsa  mensal razoável pra sobreviver lá.
             Para se inscrever, é preciso ter notas boas, um passaporte e nota suficiente na prova de proficiência   (se a inscrição for pra um país de língua estrangeira). A prova de proficiência é a parte mais complicadinha, digamos assim, já que, é um dos critérios de seleção das universidades e se não tirar nota suficiente você  não pode se inscrever pro visto. No meu caso, eu poderia escolher entre o IELTs e o TOEFL e por uma questão de sorte, fiz o IELTs, que acabou sendo a melhor opção. Eu passei por 3 fases sentimentais nessa prova:
              - Antes: medo. Eu só escolhi o IELTs porque o TOEFL não tinha data disponível pra época que eu precisava. A prova do IELTs é manuscrita e do TOEFL, digitada. Quando comecei a estudar pra prova já vi que o fato de ser manuscrita seria um problema pois o tempo era bastante curto para responder as questões. O meu maior medo era não conseguir responder as questões a tempo e não conseguir terminar as redações (são 2 redações grandonas).
              - Durante: nervosismo. Quando eu estava estudando, eu fiz alguns testes e vi que a prova que eu ia melhor era a parte do reading. Eu até consegui deixar um pouco de tempo sobrando depois de terminar os testes online e resolvi fazer as questões com calma na prova. Acontece que os textos, no dia da prova, eram muito complicados e eu gastei mais da metade do tempo em apenas 1 dos 3 textos que eu teria que ler e responder. Eu comecei a ficar nervosa com isso, e acabei fazendo o restante da prova meio que correndo para não deixar nada sem responder.
               - Depois: alívio. O nervosismo continuou comigo até o dia que saía a nota da prova - 2 semanas depois. E nesse dia, esse sentimento foi substituído por alívio. Eu acabei indo melhor do que eu esperava e tirei notas melhores do que as que eu havia tirado durante os testes de estudo. O alívio foi ainda maior quando eu vi que o pessoal que havia feito o TOEFL estava recomendando que todos fizessem o IELTs porque a nota oficial deles não chegava nunca e já estava chegando o prazo final para enviar esse documento. E nesse aspecto, o IELTs realmente não causou nenhum problema, pelo menos não para mim.
                Meu conselho pra quem for fazer o IELTs é estudar: tempo, tempo e tempo! As pessoas da minha sala, que fizeram a prova junto comigo, saíram de lá reclamando justamente disso. Pra quem não se organiza com antecedência, o tempo parece muito curto. Você pode se embananar toda, que nem eu fiz no reading, e o nervosismo que vem com o tic tac do tempo se esgotando pode te dar um branco na cabeça e dificultar ainda mais a situação. O certo é marcar tantos minutos pra cada parte da prova e quando o tempo dela acaba, seguir em frente. O tempo em excesso que você gasta com um texto, por exemplo, é tempo a menos para responder o restante das questões. E se você não está conseguindo responder uma pergunta, o melhor é passar para a seguinte,  assim você dá um break pro cérebro e quando volta na questão problemática você pode até conseguir achar a resposta com maior facilidade.

                 Se quiser saber mais sobre o programa o site é esse aí de baixo. Eu não vou entrar em muitos detalhes sobre o processo aqui mas se tiver alguma dúvida é só perguntar.
http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf

Um abraço,
Me.

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